"Porque foste na vida
A última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu
Sem eu saber sequer
Porque és o meu homem
E eu tua mulher
Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser"
Tuesday, November 25, 2008
Saturday, September 06, 2008
É...
É silêncio...
É dor...
É frio...
E é calor.
É sangue...
É dor...
É langue...
Mas vem com fervor.
É tempo...
É flor...
É lento...
Contudo traz o ardor.
É puro...
É tempestade...
É o sorriso e a sua metade.
É calmo...
É confusão...
É o palmo da nossa razão.
É desejo...
É desalento...
É a angústia do sofrimento.
É alegria...
É a tristeza...
É caminhar com toda a leveza.
É a Noite...
mas também o Dia....
A Primavera...
mas também o Outono.
É o verão do inverno
O Sol da Lua
a ferida da espada
e o que sempre continua.
É o completar de um vazio que se movimenta por um todo.
É a esperança que se inicia mas que jamais termina.
É a união dos contrários e a disjunção dos análagos.
É a forma tomada de tudo que existe e de tudo aquilo que persiste.
É a expolsão interior e a eclosão exterior.
É cobiça,
É vaidade,
É inveja,
É rancor.
É o apertar do peito,
o sentir do vazio,
o amanhecer da noite
e o entardecer do dia.
É a vida que ata e que não desata.
É um conjunto de folhas rasgadas e guardadas para nunca mais ver.
É o tocar dos violinos e dos violoncelos,
a constatação das estrelas
e o luminar das velas.
É o constragimento puro.
O abraçar das bochechas,
o cair das folhas
e o desabrochar das formigas.
É o encontro e desencontro dos olhares perdidos no espaço.
É o frenesim frenético das pálpebras que com
a movimentação da menina - pintada de negro, rodeada de branco, e entrelaçada com uma outra herdada da mãe ou do pai - eleva à memória a intensidade e a vivacidade de um momento, jamais esquecido numa gaveta que fica para lá do consciente.
(pausa)
É silêncio...
É dor...
É frio e é calor.
É sangue...
É dor...
mas vem com fervor.
É simplesmente...sentir o vento que anuncia o amor.
É dor...
É frio...
E é calor.
É sangue...
É dor...
É langue...
Mas vem com fervor.
É tempo...
É flor...
É lento...
Contudo traz o ardor.
É puro...
É tempestade...
É o sorriso e a sua metade.
É calmo...
É confusão...
É o palmo da nossa razão.
É desejo...
É desalento...
É a angústia do sofrimento.
É alegria...
É a tristeza...
É caminhar com toda a leveza.
É a Noite...
mas também o Dia....
A Primavera...
mas também o Outono.
É o verão do inverno
O Sol da Lua
a ferida da espada
e o que sempre continua.
É o completar de um vazio que se movimenta por um todo.
É a esperança que se inicia mas que jamais termina.
É a união dos contrários e a disjunção dos análagos.
É a forma tomada de tudo que existe e de tudo aquilo que persiste.
É a expolsão interior e a eclosão exterior.
É cobiça,
É vaidade,
É inveja,
É rancor.
É o apertar do peito,
o sentir do vazio,
o amanhecer da noite
e o entardecer do dia.
É a vida que ata e que não desata.
É um conjunto de folhas rasgadas e guardadas para nunca mais ver.
É o tocar dos violinos e dos violoncelos,
a constatação das estrelas
e o luminar das velas.
É o constragimento puro.
O abraçar das bochechas,
o cair das folhas
e o desabrochar das formigas.
É o encontro e desencontro dos olhares perdidos no espaço.
É o frenesim frenético das pálpebras que com
a movimentação da menina - pintada de negro, rodeada de branco, e entrelaçada com uma outra herdada da mãe ou do pai - eleva à memória a intensidade e a vivacidade de um momento, jamais esquecido numa gaveta que fica para lá do consciente.
(pausa)
É silêncio...
É dor...
É frio e é calor.
É sangue...
É dor...
mas vem com fervor.
É simplesmente...sentir o vento que anuncia o amor.
Felisbela de Andrade
Tuesday, July 29, 2008
Thursday, July 24, 2008
um bocado de mim para ti
...porque quando dialogámos, perco-me por vezes, na imensidão das palavras, ouvindo apenas o barulho provocado pelos sons sonoros emitidos pelas nossas vozes, e rendo-me, entrego-me, à outra forma de comunicação, que surge quando os nossos olhares se cruzam, que permanece e tece, na minha mente, o mais grandioso dos sentimentos que faz brotar no peito o aperto que dá vida ao corpo e que o faz caminhar pelo trilho ao qual chamam vida...
...porque ao teu lado...na tua presença...sinto que muito existe.
...porque ao teu lado...na tua presença...sinto que muito existe.
Tuesday, May 27, 2008
Pequenos episódios
- Posso lhe falar sobre isso um dia...
- Gostaria muito...
Assim ficou a bela e doce Sofia à espera de uma palavra que fosse.
Foi num dia de Sol que se viram pela primeira vez.
Viu-a ao longe. Vestida de negro estava com os seus belos e longos cabelos a ondularem pelo vento como leves folhas agarradas aos braços de uma árvore.
Ela deslocara-se na sua direcção, levantou suavemente os olhos, para repentinamente encontrar o homem com quem passaria o resto da sua vida.
- Gostaria muito...
Assim ficou a bela e doce Sofia à espera de uma palavra que fosse.
Foi num dia de Sol que se viram pela primeira vez.
Viu-a ao longe. Vestida de negro estava com os seus belos e longos cabelos a ondularem pelo vento como leves folhas agarradas aos braços de uma árvore.
Ela deslocara-se na sua direcção, levantou suavemente os olhos, para repentinamente encontrar o homem com quem passaria o resto da sua vida.
Tuesday, April 29, 2008
Recordar para viver...
(Para relembrar às pessoas que lêem este blogue, incluíndo eu própria, que: )
Ele existe...
tal como tu e eu...
ele existe.
"Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito deseperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das maõs. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro...amar e não se ter, querer e não guardar esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste (...) Não se pode ceder, não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira (...) Só um minuto de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
"Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito deseperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das maõs. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro...amar e não se ter, querer e não guardar esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste (...) Não se pode ceder, não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira (...) Só um minuto de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
Miguel Esteves Cardoso in Último Volume (1996: pp. 77)
Friday, April 18, 2008
Saturday, March 29, 2008
He who came to me
If only a glimpse of love could I show thee
How happy could thou be?
Come to me my love
And I would hold thee.
In my arms is yet to be,
He who came to me.
How happy could thou be?
Come to me my love
And I would hold thee.
In my arms is yet to be,
He who came to me.
Saturday, March 15, 2008
Sunday, February 17, 2008
...
''You have bewitched me, body and soul
I never wish to be parted from you from this day on."
Jane Austen
I never wish to be parted from you from this day on."
Jane Austen
Subscribe to:
Posts (Atom)