Thursday, June 07, 2007

Sonhei-te aqui, longe de mim, esperando a Lua e à procura de tudo o que existe e persiste. Vieste, mas logo foste. O vento corria distante. As maças sentadas a contemplar a leve dança das folhas. Desespero constante. Não havia mais mel para humedecer os lábios. Ríamos no chão do campo verdejante e saltitante. Loucos éramos. Percorríamos a erva, os malmequeres e os morangos que ali se tornavam grandes. D'oiro eram os chapéus do trigo que tombavam com cada suspiro daquele que flutua na face. Éramos pequenos admiradores de sorrisos. Sonhei-te longe, aqui perto de mim. As maõs trocavam olhares, os olhos beijavam as faces e os corpos escutavam...escutavam os sons que, desde cedo, madrugaram da casa de um senhor a quem chamam de Inverno. Aqueceu-se a fonte do batimento cardíaco e quando ela chegou, descobriu-se o que outrora fora queimado com o gelo ofuscante e que, pensavam eles, se tivera escondido nos braços de uma Eternidade...

2 comments:

Anonymous said...

aquilo o que?a imagem é uma foto de uma porta
miss u

Gatuno said...

Tens algo misterioso e poderoso. No entanto pareces tão frágil. Que escondes?